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APATIA

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APATIA é um solo de dança contemporânea criado por Júlia Urach, sob orientação de Helder Machado. Inspirado em "O Mito da Beleza", de Naomi Wolf, o espetáculo explora as relações das mulheres com seus desejos, culpas e as expectativas sociais. Combinando dança, performance e vídeo mapping, "APATIA" envolve o público em uma jornada reflexiva, conectando simbologias do tarot à experiência feminina atual.

Dividido em três atos — A Fome, A Sede e A Revolta —, o espetáculo aborda as pressões que moldam o comportamento feminino. A Fome explora a apatia ligada aos distúrbios alimentares e à culpa em torno do prazer de comer. A Sede usa elementos de circo contemporâneo para simbolizar a luta das mulheres em realizar seus desejos, enquanto A Revolta marca o despertar da mulher e sua libertação.

A carta do tarot A Temperança serve como base visual e simbólica, questionando a imposição cultural de que moderação e controle são virtudes femininas. "APATIA" propõe uma nova perspectiva, desafiando essas normas e oferecendo uma reflexão profunda sobre o papel das mulheres na sociedade contemporânea.

SINOPSE

Apatia é o que a sociedade quer das mulheres. Mas temperança não é substantivo feminino. Inspirado em O Mito da Beleza de Naomi Wolf, o solo de dança trata das relações das mulheres com seus desejos e culpas, relacionando simbologias do tarot com a jornada feminina na contemporaneidade. Esta jornada da heroína é dividida em três atos: O Ato I - A fome, Ato II - A sede e Ato III - A revolta.

FICHA TÉCNICA

Solo de dança de Júlia Urach

Direção: Júlia Urach e Helder Machado

Iluminação: Juliet Castaldello e Luana Oliveira

Operação de som: Esther Avila

Criação e operação de projeção: Jamille Marin

Contrarregra: Luisa Tompson e Luana Oliveira

Figurino: Júlia Urach e Jô Marin

Maquiagem: Aline Ribeiro

Trilha Sonora: As Quatro Estações de Antonio Vivaldi

Produção: Núcleo de Investigação do Corpo e Tecnologias

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